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👉 Depois de explorar as ruínas de Éfeso, apan

👉 Depois de explorar as ruínas de Éfeso, apanhei um comboio que me levou até à cidade de Denizli. Aqui, apanhei de seguida um minibus que me deixou em Pamukkale, um dos destinos mais procurados de toda a Turquia.
🏰 Pamukkale significa "Castelo de Algodão" e é nada mais nada menos do que uma montanha coberta de um manto branco. Esta é uma região termal e as águas que brotam do interior da terra são ricas em carbonato de cálcio. A evaporação da água leva à precipitação contínua do carbonato que, com o tempo, formou estes belos terraços brancos com água azul turquesa.
Contudo, grande parte dos terraços estavam secos quandoos visitei. Há quem diga que é da época seca, há quem diga que tal se deve ao facto de a população desviar a água das termas para outros fins. Enfim, who knows 🤔
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#viajar #turquia #turkey #pamukkale #travelturkey #travelinstanbul #revistavoltaaomundo #sapoviagens #olharescom #fugaspublico #evasoespt #forbestravelguide #girlfromnowhere #wanderlust

Depois de alguns dias na megalómana cidade de Ist

Depois de alguns dias na megalómana cidade de Istambul, chegar a Selçuk foi um alívio. Selçuk é uma cidade muito mais calma e tranquila, sem tanto trânsito e multidões. Cheguei no final do dia e por isso só na manhã seguinte visitei a principal atração desta região, as ruínas da antiga cidade de Éfeso.
Éfeso foi uma cidade da Grécia Antiga, formada no século IV a.c.. Mais tarde passou para o domínio romano e foi uma das mais importantes cidades da Ásia Menor.
Apesar de grande parte da cidade estar em ruínas, existem ainda alguns zonas bem conservadas. Os pontos altos de Éfeso são sem dúvida a Biblioteca de Celso, da qual só resta a fachada, e o Teatro que, com capacidade para receber 24 000 pessoas, era o maior teatro do Mundo Antigo.
Perto da Éfeso está também aqui aquilo que resta do Templo de Artémis, uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo.

#viajar #turquia #turkey #epheso #selçuk #travelturkey #travelinstanbul #revistavoltaaomundo #sapoviagens #olharescom #fugaspublico #evasoespt #forbestravelguide #girlfromnowhere #wanderlust

A cultura revela-se em facetas muito particulares,

A cultura revela-se em facetas muito particulares, desde aspetos mais profundos como a conceção que um povo tem da vida ou os sonhos que os alimentam, até aspetos mais banais como os tiques que usam, a forma como comem ou as expressões que dizem.

Quando fui para o sudeste asiático conheci uma cultura completamente diferente. Fiquei por lá uns sete meses, corri quase todos os países e pude embrenhar-me na sua cultura de uma forma muito intensa. Apesar de cada país ter as suas particularidades, as suas culturas tocam-se em vários pontos e são similares entre si. Fiquei apaixonada por a sua forma de viver a vida, tão diferente da vida. Percebi que a forma como eu levo a vida não é exclusiva e que as outras são igualmente válidas, se não mesmo melhores.

No final da viagem fui para o Nepal e estive por lá um mês. Lá, as mulheres andavam de barriga à mostra, tinham uma pinta vermelha na testa e acreditavam em mais deuses do que aqueles que podiam contar. Fui surpreendida por uma nova cultura, diferente da do sudeste asiático e diferente da europeia. Percebi que aquilo que para mim é normal, não é normal para os outros; e que o que para eles é normal, para mim poderia ser estranho. Ora isto levou-me a redefinir a minha conceção de normalidade. Hoje, há poucas coisas para as quais torço o nariz. Na minha definição de normal cabem quase todas as formas de ser e estar, muitas mais daquelas que caberiam há uns anos atrás.

Agora estou na Turquia, o país que abre as portas ao médio oriente e que nos leva numa alucinante aventura cultural. Vejo os meus valores a serem testados a toda a hora e a minha capacidade de relativizar está ao rubro. Uma vez mais, uma chapada cultural. É uma outra cultura. Não é igual à europa, nem ao sudeste asiático, nem ao Nepal. É uma outra totalmente diferente.

Fuck, mais uma. Quantas mais haverá? Quantas mais formas totalmente distintas o ser humano encontrou para viver? Milhares, eu sei.

E quão belo é isto? Tantas, mas tantas perspetivas diferentes, com crenças, hábitos e gostos distintos. Tanta diversidade!

Como poderei não querer conhecê-las a todas?

#viajar #turquia #turkey #istanbul #travelturkey #travelinstanbul #revistavoltaaomundo

Aqui estou eu, em Istambul. Quis o destino, ou a p

Aqui estou eu, em Istambul. Quis o destino, ou a pandemia, que eu viesse parar à Turquia bem antes daquilo que esperava.
Este país estava definitivamente nos meus planos, mas não para os próximos tempos. Os meus desejos mandavam-me para outras coordenadas, onde a pandemia não me deixou aterrar. Tive de flexibilizar e ponderar outros destinos, abrir o mapa e começar a perceber em que países podia efetivamente entrar e quais deles fazia sentido visitar. E foi por entre esta curta lista, que a Turquia sobressaiu com a promessa de um destino entusiasmante, com um impacto cultural capaz de fazer frente a muitos outros destinos.
Depois de um voo cancelado no início de junho, comprei outro, desta vez para julho. Não fiz planos nem desenhei nenhum trajeto, com receio de que o voo fosse novamente cancelado. Mas não foi.
Num abrir e piscar de olhos dei por mim na megalómana Istambul, uma das cidades mais populosas do mundo, capital de dois dos maiores impérios da História da humanidade.

É indescritível a sensação de voltar a viajar num país tão diferente - ouvir uma língua que não consigo perceber, transaccionar numa moeda desconhecida, adaptar-me a uma cultura tão distinta - é de uma adrenalina brutal.

Que saudades de voltar a viajar ❤

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“(...) O comentário do Zé fez-me refletir sobr

“(...) O comentário do Zé fez-me refletir sobre uma perspetiva diferente, quanto ao facto de por vezes nos sujeitarmos a uma determinada dose de esforço sem nenhuma finalidade em particular. Realmente eu estava a predispor-me a um sacrifício físico, que implicava uma caminhada de duzentos quilómetros, apenas e só porque queria viver experiências. Mas não haveria outra possibilidade de viver experiências, sem a exigência de um esforço assim tão grande? Haveria, claro que sim. Mas então, porque é que eu escolhi este? Esta questão não me era nova, já a havia colocado por diversas vezes.
Em várias ocasiões da minha vida poderia ter optado por um caminho mais confortável, mas dei por mim a arriscar na opção mais desafiante. Porquê? Porquê que escolhemos o caminho mais difícil quando temos um outro mais fácil? Haverá no nosso instinto animal alguma atração pelo perigo, pelo inusitado, pelo desafio? Ou estaremos simplesmente cansados de uma vida com tantos facilitismos, que procuramos o esforço artificial? Isto é, um esforço opcional, sem o caráter obrigatório que tinha em tempos?
Mesmo depois de ter feito o Caminho, depois de ter palmilhado 250 quilómetros, continuo sem uma resposta clara. Ainda hoje não sei o que é que me leva a tomar certas decisões. Sei aquilo que me move, uma curiosidade maior do que eu, mas não creio que esta seja suficiente para justificar certas decisões.”
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👉 E vocês? Já encontraram resposta para este mistério? Partilhem a vossa opinião 💭🙋‍♀️
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Mochilar na Europa é susbtancialmente diferente d

Mochilar na Europa é susbtancialmente diferente de o fazer noutras partes do mundo. Por duas razões particulares - em primeiro porque, pelo menos para nós, portugueses, é uma viagem cara e portanto não nos podemos dar ao luxo de parar três ou quatro dias numa cidade qualquer para a conhecer com calma. É sempre a zarpar, um dia em cada cidade ou pouco mais e siga para o próximo destino. Além disso, muita comida de supermercado, sandes, fatias de pizza e kebabs manhosos. Muitas horas de sono em autocarros e comboios. Em segundo lugar porque estamos a viajar no velho continente e em cada paragem somos abalroados por séculos de História. Uma cidade uma catedral, uma rua uma igreja, uma esquina mil histórias. É raro encontrar lugares fora da Europa com uma dimensão histórica e cultural, do ponto de vista artístico, tão rica como aquela que encontramos nas cidades europeias.
Curiosamente só percebi isso quando saí da Europa e vi capitais sem museus nem história que valha, ora por serem países recentes ora por serem países pobres onde a cultura artística pura e simplesmente não existe.

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"Viajar é olhar" disse, um dia, Sophia de Mello B

"Viajar é olhar" disse, um dia, Sophia de Mello Breyner, ao seu filho, numa viagem a Roma.
Quanto mais viajo, mais concordo com ela. Há algo de profundamente extraordinário na observação em viagem. Por muitas filas de espera, muitas atrações e muitos check points que existam numa cidade turística, nada é tão entusiasmante como a simples absorção da sua dinâmica. Olhar, apenas. Ver as pessoas a passar, na sua vida quotidiana, igual àquela que também vivemos quando não estamos em viagem.
Ver o que vestem, o que comem e como é que andam. Que expressões têm, que necessidades sentem. Admirar a forma como vivem.
No fundo, isso não é mais do que tentar perceber o outro. E a resposta é sempre a mesma - somos iguais a eles.
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#italy #verona #backpacking #europe #backpackinginitaly #backpackingineurope #revistavoltaaomundo #sapoviagens #olharescom #fugaspublico #evasoespt #forbestravelguide #girlfromnowhere #wanderlust

[ SANTIAGO DE COMPOSTELA – CREDENCIAL DO PEREGRI

[ SANTIAGO DE COMPOSTELA – CREDENCIAL DO PEREGRINO ]
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Durante a minha jornada pelo Caminho de Santiago, levei uma Credencial de Peregrino, onde fui acumulando vários carimbos diferentes. São precisos pelo menos dois carimbos por dia para no final se conseguir “La Compostela”, o certificado oficial da peregrinação.
Como recebi muitas questões sobre a Credencial, escrevi um artigo no blogue com informação prática sobre isto - onde se pode obter a Credencial, onde carimbar e como obter o certificado no fim da peregrinação.
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O link está na bio 😊
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👉 Depois de explorar as ruínas de Éfeso, apan

👉 Depois de explorar as ruínas de Éfeso, apanhei um comboio que me levou até à cidade de Denizli. Aqui, apanhei de seguida um minibus que me deixou em Pamukkale, um dos destinos mais procurados de toda a Turquia.
🏰 Pamukkale significa "Castelo de Algodão" e é nada mais nada menos do que uma montanha coberta de um manto branco. Esta é uma região termal e as águas que brotam do interior da terra são ricas em carbonato de cálcio. A evaporação da água leva à precipitação contínua do carbonato que, com o tempo, formou estes belos terraços brancos com água azul turquesa.
Contudo, grande parte dos terraços estavam secos quandoos visitei. Há quem diga que é da época seca, há quem diga que tal se deve ao facto de a população desviar a água das termas para outros fins. Enfim, who knows 🤔
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Depois de alguns dias na megalómana cidade de Ist

Depois de alguns dias na megalómana cidade de Istambul, chegar a Selçuk foi um alívio. Selçuk é uma cidade muito mais calma e tranquila, sem tanto trânsito e multidões. Cheguei no final do dia e por isso só na manhã seguinte visitei a principal atração desta região, as ruínas da antiga cidade de Éfeso.
Éfeso foi uma cidade da Grécia Antiga, formada no século IV a.c.. Mais tarde passou para o domínio romano e foi uma das mais importantes cidades da Ásia Menor.
Apesar de grande parte da cidade estar em ruínas, existem ainda alguns zonas bem conservadas. Os pontos altos de Éfeso são sem dúvida a Biblioteca de Celso, da qual só resta a fachada, e o Teatro que, com capacidade para receber 24 000 pessoas, era o maior teatro do Mundo Antigo.
Perto da Éfeso está também aqui aquilo que resta do Templo de Artémis, uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo.

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A cultura revela-se em facetas muito particulares,

A cultura revela-se em facetas muito particulares, desde aspetos mais profundos como a conceção que um povo tem da vida ou os sonhos que os alimentam, até aspetos mais banais como os tiques que usam, a forma como comem ou as expressões que dizem.

Quando fui para o sudeste asiático conheci uma cultura completamente diferente. Fiquei por lá uns sete meses, corri quase todos os países e pude embrenhar-me na sua cultura de uma forma muito intensa. Apesar de cada país ter as suas particularidades, as suas culturas tocam-se em vários pontos e são similares entre si. Fiquei apaixonada por a sua forma de viver a vida, tão diferente da vida. Percebi que a forma como eu levo a vida não é exclusiva e que as outras são igualmente válidas, se não mesmo melhores.

No final da viagem fui para o Nepal e estive por lá um mês. Lá, as mulheres andavam de barriga à mostra, tinham uma pinta vermelha na testa e acreditavam em mais deuses do que aqueles que podiam contar. Fui surpreendida por uma nova cultura, diferente da do sudeste asiático e diferente da europeia. Percebi que aquilo que para mim é normal, não é normal para os outros; e que o que para eles é normal, para mim poderia ser estranho. Ora isto levou-me a redefinir a minha conceção de normalidade. Hoje, há poucas coisas para as quais torço o nariz. Na minha definição de normal cabem quase todas as formas de ser e estar, muitas mais daquelas que caberiam há uns anos atrás.

Agora estou na Turquia, o país que abre as portas ao médio oriente e que nos leva numa alucinante aventura cultural. Vejo os meus valores a serem testados a toda a hora e a minha capacidade de relativizar está ao rubro. Uma vez mais, uma chapada cultural. É uma outra cultura. Não é igual à europa, nem ao sudeste asiático, nem ao Nepal. É uma outra totalmente diferente.

Fuck, mais uma. Quantas mais haverá? Quantas mais formas totalmente distintas o ser humano encontrou para viver? Milhares, eu sei.

E quão belo é isto? Tantas, mas tantas perspetivas diferentes, com crenças, hábitos e gostos distintos. Tanta diversidade!

Como poderei não querer conhecê-las a todas?

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